São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 1994 |
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Morador de favela dispõe de apoio jurídico e emissão de documentos
SERGIO TORRES
Criado em novembro do ano passado pelo governo estadual, o primeiro CCDC funciona no alto do morro do Pavão/Pavãozinho, em Ipanema (zona sul do Rio). Outros dois CCDCs já estão em funcionamento: na favela Nova Aliança, em Bangu (zona oeste), e no morro da Mineira, no Catumbi (zona norte), apontado pela polícia como um dos principais redutos do crime organizado no Rio. O Centro de Defesa da Cidadania oferece à população local, em um mesmo prédio, acesso ao posto de emissão de carteiras de identidades, certidões de óbito e nascimento. No local, funciona ainda um serviço de assistência jurídica, onde o morador consegue regularizar situações familiares, como separação conjugal e pensão para filhos. O Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) inaugurou postos de atendimento nos CCDCs, para que o morador da favela possa abrir cadernetas de poupança e pagar contas sem precisar ir à rua. As polícias Militar e Civil instalaram postos no Centros de Defesa da Cidadania. Nove meses após a implantação do projeto, ainda não se registraram conflitos entre policiais de plantão e integrantes das comunidades. Até o fim do ano, o governo planeja construir mais 12 Centros de Cidadania. Texto Anterior: Revolta marca enterro de grávida assassinada Próximo Texto: Casal é morto ao sair de escola de samba Índice |
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