São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 1994 |
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Proteja-se do sol e dos conflitos com palestinos
ANDRÉA BARBOSA DE LIMA
Saindo de Jerusalém, em direção a Eilat, no sul, a bifurcação na estrada nos alerta aos perigos de se enveredar pelos caminhos que levam a Jericó. A região, densamente populada por palestinos, tem sido palco de constantes confrontos entre os habitantes árabes e os colonos judeus da margem ocidental. A beleza do lugar atrai turistas de vários países. É grande a oferta de passeios. Os roteiros incluem vistas ao mar Morto, à reserva natural de Ein Gedi, à fortaleza de Massada –ruínas que testemunharam as batalhas entre o imperador romano Adriano e os antigos hebreus da Palestina–, ao balneário de Eilat (a Las Vegas israelense) e ao árido deserto de Negev, onde podem ser feitas caminhadas. A flora e a fauna surpreendem até mesmo os habitantes do lugar, acostumados com a umidade relativa próxima de zero. Flores e arbustos brotam entre pedras e retêm nas folhagens o sal do vizinho mar Morto, que se abastece da escassa água do rio Jordão. A falta de árvores e sombras obriga os visitantes a se protegerem como podem. Roupas leves, chapéus, protetor solar e, sobretudo, a ingestão de muitos líquidos evitam uma indesejada desidratação. A implementação paulatina do acordo de paz entre judeus e palestinos deve ampliar o leque de opções do turismo na região. E, com certeza, as duas partes deverão ganhar com isso. A paz promete transpor fronteiras, superar diferenças religiosas e sugerir parcerias na área do turismo. (ABL) Texto Anterior: Terra Santa surpreende desde o aerporto Próximo Texto: PARA QUANDO VOCÊ FOR A ISRAEL Índice |
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