São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 1994
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Químicos fazem carreata em SP e lançam campanha unificada

DA REPORTAGEM LOCAL E DA AGÊNCIA FOLHA

Com cerca de 70 carros, quatro caminhões de som e um ônibus, os químicos de São Paulo fizeram ontem uma carreata para desencadear a campanha salarial unificada.
"Fizemos também atos nas portas de fábrica para sensibilizar os trabalhadores sobre o eixo central da campanha: mais emprego com redução da jornada de trabalho", disse Remigio Todeschini, tesoureiro da CUT e da Confederação Nacional dos Químicos.
Acompanhados de lideranças dos petroleiros, papeleiros e vidreiros da CUT, os químicos saíram da rua Tamandaré e foram até a frente da Fiesp, na av. Paulista, onde fizeram um ato às 11h30.
O trânsito quase não foi prejudicado pois os carros ocuparam só uma das faixas da Paulista.
Os químicos dizem que a categoria foi reduzida em 15% em 93 e pedem reposição de 40%.
Eles recusaram a proposta da Fiesp, de 5%, e negociaram por empresa. Edilson de Paula, da federação da CUT, calcula que na cidade de São Paulo cerca de 40% dos 95 mil químicos tiveram antecipações de 15% desde março.
Danilo Pereira, da federação independente, diz que da sua base de 130 mil, 70% tiveram antecipação.
Pela primeira vez, as duas federações podem ter pauta conjunta para a data-base em novembro.
Na Bahia, os trabalhadores de 20 indústrias do Pólo Petroquímico de Camaçari atrasaram em duas horas a entrada nas fábricas.
As lideranças dos químicos do município do Rio, com data-base em junho, farão hoje vigília a partir das 6h na frente da Firjan.
Os empresários oferecem 7,25% e os sindicalistas querem 30%.

Colaborou a Sucursal do Rio.

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