São Paulo, segunda-feira, 1 de agosto de 1994
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Cofres e urnas ; Operação de risco ; Efeito sensível ; Versão reforçada ; Segunda leitura ; Uso do plano ; Berço da base ; Ruídos internos ; Laudo pedido ; Gol na Copa

Cofres e urnas
Bancos estaduais ajudam instituições financeiras menores com dificuldades de fazer o fechamento diário de suas operações.
O apoio pode vir a gerar dividendos eleitorais.

Operação de risco
O apoio funciona da seguinte maneira: os bancos estaduais –com o cacife da Fazenda– têm condições de captar e emprestar às instituições em dificuldades, embora pagando taxas maiores do que as médias do mercado.

Efeito sensível
Essas operações de socorro a pequenos bancos provocam elevação na taxa média do mercado financeiro.

Versão reforçada
Uma entrevista do presidente do Sindimaq, Sérgio Magalhães, criticando o Plano Real, publicada no jornal "Hora do Povo", estimulou as versões, na Fiesp, de que não é unânime o apoio à política econômica pela indústria paulista.

Segunda leitura
O jornal "Hora do Povo" apóia ostensivamente o candidado do PMDB, Orestes Quércia, que tem entre seus seguidores o empresário Luiz Carlos Delben Leite, ex-presidente do Sindimaq.
O Sindimaq é o maior sindicato da indústria paulista.

Uso do plano
Abaixo da entrevista com Magalhães, o mesmo jornal atribui a Mário Bernardini, diretor da Fiesp, a afirmação de que "o exagero no uso eleitoral do plano traz um risco muito grande de estragos na economia".

Berço da base
Foi no Sindimaq que nasceu o PNBE, então liderado por Delben Leite. Desse movimento, sairiam os empresários –como Bernardini– que preferiram apoiar Moreira Ferreira, quando este ganhou as eleições para Emerson Kapaz.

Ruídos internos
Bernardini não gostou das declarações de Magalhães, semanas atrás, criticando o desempenho do grupo de política industrial da Fiesp.
Bernardini coordenou esse grupo até novembro último (o grupo hoje é liderado por Roberto Nicolau Jeha).

Laudo pedido
A Trevisan Consultores elaborou laudo de avaliação do ativo imobilizado da Cambuci S/A.

Gol na Copa
A Adidas vendeu 2 milhões de bolas Questra, desenvolvida especialmente para a Copa do Mundo. O faturamento foi de US$ 140 milhões.

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