São Paulo, segunda-feira, 1 de agosto de 1994 |
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Do enviado especial a Milão
SÉRGIO KRASELIS
Depois de brigar pela chave do vestiário brasileiro antes da partida contra Cuba, a seleção também precisou discutir com a organização da Liga para não sair do hotel destinado às delegações. O hotel havia sido reservado só até a manhã de ontem. Como a equipe viajaria à noite, foi preciso uma conversa mais enérgica bastou para que o time tivesse garantido mais um dia de hospedagem. O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Carlos Arthur Nuzman, participa hoje de uma reunião na Suíça para avaliação da Liga Mundial de 94. Na pauta, uma provável mudança nas regras do torneio para 95, cuja fase final será disputada em São Paulo. Estuda-se a possibilidade de o saque ser dado de qualquer lugar no fundo da quadra e de a defesa poder tocar a bola com qualquer parte do corpo, até mesmo os pés. O assistente-técnico da seleção brasileira, Marcos Miranda, comprou em um shopping center de Milão duas miniaturas de barcos antigos para sua coleção. Os modelos, para armar, reproduzem navios da Inglaterra e Canadá. Por falar em compras, a seleção de vôlei, ao contrário da seleção de futebol, volta ao Brasil sem bagagem "carregada". O time deve fazer a alfândega como os demais passageiros. O presidente Itamar Franco enviou ontem um telegrama de congratulações à seleção masculina de vôlei. Ele parabenizou os jogadores, comissão técnica e dirigentes "pela excelente e vibrante participação da nossa seleção" na Liga Mundial. (SK) Texto Anterior: Italiano Giani foi o melhor da Liga Índice |
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