São Paulo, terça-feira, 2 de agosto de 1994
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Fiesp volta a condenar taxa de juros

ANTONIO CARLOS SEIDL
DA REPORTAGEM LOCAL

A Fiesp vai continuar batendo firme na política do governo de juros "excessivamente elevados", segundo Carlos Eduardo Moreira Ferreira, presidente da entidade.
Ao fazer ontem um balanço de um mês de real, Moreira Ferreira disse que os primeiros 30 dias da nova moeda revelaram aspectos positivos, mas também alguns "equivocados", especialmente, disse, as taxas de juros.
"Continuamos achando que a taxa de juros é elevada, e, apesar da tendência declinante, ainda está em um nível que pesa muito na atividade produtiva."
Apesar disso, Moreira Ferreira disse que a retração da atividade industrial é "passageira".
A Fiesp espera, em julho, uma nova queda no INA, o índice do nível de atividade industrial, que, em junho, declinou 2,1% em relação à maio.
"A recessão não agrada a ninguém, muito menos aos empresários. Mas as encomendas começam a voltar, o que indica que teremos um fim de ano melhor."
Para ele, é pouco provável que os empresários tentem passar para os preços os aumentos reais de salários "porque a concorrência e competição vão impedir tais majorações de preços fora da lei da oferta e da procura."

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