São Paulo, quarta-feira, 3 de agosto de 1994 |
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Videoconferência modifica comunicação
FERNANDO CANZIAN
Cerca de 45 mil sistemas devem ser vendidos este ano em todo o mundo, um número cinco vezes maior do que o total de 1993. Nos próximos três anos, segundo esperam os fabricantes, o mundo poderá ter quase 400 mil aparelhos funcionando em vários países. No mesmo período, o preço de um sistema de videoconferência, que permite reuniões ao vivo com imagens e voz entre pessoas em locais distantes, deve cair para menos de US$ 1.000. Em janeiro passado, a Intel lançou um sistema que custa US$ 1.500 nos EUA. "Há poucos tecnologias que mudam o mundo de forma radical, e a videoconferência será uma delas", diz Joan Nevins, vice-presidente da empresa PictureTel, que comercializa sistemas de comunicação digital. O som de alguns sistemas já conquistou a qualidade dos CDs e os "atrasos" nas imagens já foram diminuídos sensivelmente. Uma diferença de meio segundo entre o som e a imagem é o que separa a tecnologia da comunicação on line total. O Yankee Group, que faz pesquisas de mercado na área de informática, sustenta que a maioria das mil principais empresas citadas pela revista "Fortune" este ano tem planos para adotar sistemas de videoconferência. Várias já estão usando. A Reebok, por exemplo, vem fazendo "videoencontros" de funcionários da área de marketing no Estado de Massachusetts com a sua fábrica na Coréia do Sul para decidir mais rapidamente as cores e formas de novos calçados. Muitas das empresas que usam os sistemas afirmam que cortaram em mais de 15% os gastos com viagens de seus executivos depois da introdução da videoconferência. Texto Anterior: Sistema 'Aix', da IBM, tem versão atualizada Próximo Texto: Saiba quais são os modelos disponíveis no país Índice |
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