São Paulo, quinta-feira, 4 de agosto de 1994 |
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Tucano quer fundo contra fome
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
"O governo tem que dar uma resposta à questão social emergencial", disse Souza. Segundo ele, é preciso "minorar", de imediato, as condições de vida da população mais carente. O partido do candidato FHC pretende criar um fundo junto com Estados, municípios e entidades não-governamentais para atacar a fome e a miséria no país. O coordenador afirmou que o eventual governo FHC não quer ser "centralizado dentro de Brasília" e sim "algo extremamente participativo". Ele citou como exemplo de ação coletiva a campanha de coleta de alimentos liderada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Souza disse que, para gerar emprego, o plano de governo prevê fomento à agricultura e ao turismo. No primeiro caso, atendendo pequenos proprietários e sem-terra, ampliando a área irrigada e desenvolvendo a pesquisa. No segundo, expandindo a atividade econômica no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Ele disse que serão necessários investimentos pesados em infra-estrutura (energia, transportes, comunicações, armazenagem). Os recursos viriam de fontes diversas, como privatizações, receita fiscal, dinheiro privado (cujos detentores fariam as obras e seriam seus gestores), captação nos mercados de capitais e financiamentos do Banco Mundial, Interamericano e Eximbank. O coordeandor disse que, no curto prazo, as metas prioritárias de um futuro governo de FHC são educação, saúde, emprego, agricultura e segurança. Os principais problemas são qualidade (na educação), definição de fonte de verba (saúde), falta de investimento em grandes obras (emprego) e reformulação dos códigos (segurança). Texto Anterior: Amizade de assessores é antiga Próximo Texto: Imposição de Maciel para vice de FHC irrita o PSDB e deixa petistas eufóricos Índice |
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