São Paulo, quinta-feira, 4 de agosto de 1994
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CAI TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL

DE 25,5% EM 1980, CAIU PARA CERCA DE 20% (*) EM 1991

OS CAMPÕES EM ANALFABETISMO POR REGIÃO
NORTE
Acre – de 47,59% (1980) para 34,93% (1991)
NORDESTE
Alagoas – de 54,28% (1980) para 45,61% (1991)
SUDESTE
Minas Gerais – de 23,93% (1980) para 17% (1991)
SUL
Paraná – de 19,29% (1980) para 13,4 (1991)
CENTRO-OESTE
Mato Grosso – de 30,55% (1980) para 18,12% (1991)

O Censo 91, divulgado hoje pelo governo, traz dados incompletos pois há suspeita de fraude em relação aos números do Pará (haveria uma superestimação nos dados colhidos). Com os números do Pará, a população brasileira é de 147.058.881 habitantes. Sem o Pará, o número cai para 141.875.415. Mesmo assim, o IBGE concluiu que a população brasileira cresceu menos que na década passada, pois diminuiu a taxa de fecundidade das mulheres brasileiras. Ainda neste abre, demonstraremos que esta tendência de queda vinha acontecendo desde os anos 60 e se acentuou nos anos 80. Os dados foram colhidos em 1991 e demonstram que a idade mediana do brasileiro sumiu. Ou seja, não somos mais um país tão jovem como vinha se divulgando. As desigualdades continuam. Um bom exemplo é a renda dos chefes de família (4,4 salários no Sudeste e 1,9 salário no Nordeste).

CENSO/ANALFABETISMO – A taxa de analfabetismo do país caiu de 25,5% no censo de 1980 para cerca de 20% no censo atual. Mas os analfabetos do país ainda somam 22,51% da população.

CENSO/CIDADES – As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo cresceram menos que a média nacional. Isto demonstra que estas duas cidades não atraem tantos migrantes como antigamente, segundo o IBGE.

SUPERESTIMAÇÃO – Os dados divulgados hoje demonstram que a população brasileira cresceu menos do que se esperava (cerca de 153 milhões).

*OS NÚMEROS NÃO INCLUEM O ESTADO DO PARÁ
3%
subiu, em média, o número de mulheres chefes de família
3%
subiu o número de adultos (entre 15 e 64 anos)

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