São Paulo, quinta-feira, 4 de agosto de 1994
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Atacante foi oferecido para o São Paulo

DA SUCURSAL DO RIO

Por achar que US$ 25 mil era dinheiro demais para tornar-se dono de metade do passe de Ronaldo, o São Paulo deixou de contratar o atacante em 92.
Empresário do jogador desde que ele despontou, aos 16 anos, no juvenil do São Cristóvão, Reinaldo Pitta, 42, disse que o clube paulista só se decidiu pela contratação quando Ronaldo já havia acertado com o Cruzeiro.
No início deste ano, Pitta e Alexandre Martins venderam os 65% que ainda detinham sobre o passe de Ronaldo ao clube mineiro. Eles não dizem por quanto, mas confirmam que só agora, com a venda ao PSV, a dívida será paga.
O certo é que o lucro foi astronômico, já que os dois compraram o passe de Ronaldo ao São Cristóvão, em 91, por US$ 7.500. "Compramos mais quatro jogadores além dele na época", disse o empresário.
Convocado em seguida para a seleção de juniores e artilheiro do sul-americano com oito gols, Ronaldo foi oferecido ao São Paulo.
"Já tínhamos colocado o Válber lá e queríamos levar o Ronaldo também. Mas o Telê não mandou o observador a tempo e o Cruzeiro se antecipou", afirmou Pitta.
No Cruzeiro, lançado por Pinheiro e mantido por Carlos Alberto Silva, Ronaldo foi destaque do time até antes da Copa, quando já havia uma fila de clubes lutando por seu passe.
Pitta diz que foi procurado por dirigentes do Ajax, Juventos, Milan, Atlético de Madrid e Benfica, além da Parmalat, mas que a proposta do PSV foi superior.

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