São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994
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Procuradoria do consumidor pedirá a prisão de donos de supermercados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor do Distrito Federal vai encaminhar à Justiça, na próxima terça-feira, ações civis públicas contra 11 supermercados de Brasília sob a acusação de aumento abusivo de preço. Será pedida a prisão preventiva dos donos e gerentes das lojas destes supermercados com base na Lei Antitruste e na Lei do Colarinho Branco.
O autor das ações é o promotor Antônio Ezequiel de Araújo Neto, o mesmo que fez o pedido de prisão preventiva dos acionistas e do gerente do Makro Atacadista no mês passado.
A prisão chegou a ser decretada pela Justiça do DF e, mais tarde, revogada por meio a um habeas-corpus. Os acusados não chegaram a ser presos. Os supermercados são Makro, Carrefour, Pão de Açucar, Sab, Tatico, Superbox, Planalto, Planaltão, Slaviero, Panelão e Ponto Forte.
Araújo Neto alega que estes estabelecimentos promoveram aumentos de 60% acima da inflação entre janeiro a junho deste ano.
A Folha tentou falar com o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Levy Nogueira, mas sua assessoria informou que ele estava em viagem.
Foi indicado o assessor econômico Regis Tércio Ramos para falar em nome da entidade. Procurado pela Folha, sua secretária disse que ele retornaria a chamada, o que não ocorreu até às 20h30.

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