São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994 |
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Entidades pedem veto a decreto da prefeitura
LUIS HENRIQUE AMARAL
O decreto regula os exames médicos para a contratação de servidores. No primeiro parágrafo, ele determina que o candidato não pode ter "patologia, com perspectiva presente, de incapacidade futura". "Muitas pessoas portadoras do vírus da Aids passam anos sem desenvolver a doenças. Elas não podem deixar de trabalhar", diz Esdras Alves Passos, advogado do Grupo pela Vidda. Passos lembra que a "Aids não é uma doença incapacitante para o trabalho". A coordenadora da Associação para a Prevenção e Tratamento da Aids, Terezinha Cristina Reis Pinto, afirmou que as 25 entidades vão entrar na Justiça contra a prefeitura se o decreto não for revogado. A presidente do Gapa (Grupo de Apoio à Prevenção a Aids), Áurea Abbade, disse que a seção paulista da OAB vai fornecer o apoio jurídico para a ação. A prefeitura diz que o decreto visa defender o dinheiro público, evitando aposentadorias precoces por doença. Texto Anterior: Shopping e lojas de rua devem abrir no domingo Próximo Texto: Itamar exige que Santillo reduza gastos Índice |
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