São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994 |
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"Carapintadas" vistos na rua Investigações feitas por jornalistas argentinos indicam que militares "carapintadas" condenados a penas de prisão foram vistos nas ruas de Buenos Aires. Pelo menos seis deles teriam sido vistos antes e depois do atentado que matou 96 pessoas em uma instituição judaica na capital argentina em 18 de julho. Diversos militares conservadores argentinos fizeram declarações anti-semitas no passado. Segundo a agência "UPI", Gustavo Breide Obeid, um dos mais influentes "carapintadas", é parente do xeque Karim Obeid, o número dois do Hizbollah preso há cinco anos em Israel. Anteontem, Rubén Beraja, presidente da Daia (Delegação das Associações Israelitas Argentinas), pediu a realização de investigações sobre os "carapintadas". Os "carapintadas" –militares rebeldes que pintam suas faces de negro durante revoltas– fizeram a última rebelião em 3 de dezembro de 1990. Texto Anterior: Argentina investiga comprador de explosivo Próximo Texto: Diplomata iraniano é caçado Índice |
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