São Paulo, sábado, 6 de agosto de 1994 |
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Candidato vai usar resultado no STJ na TV
EMANUEL NERI
Quércia pretende usá-la como uma espécie de atestado de idoneidade. Até agora, as suspeitas de enriquecimento ilícito eram tidas como seu principal obstáculo. É provável que já neste domingo a decisão do STJ apareça no horário eleitoral de Quércia. O programa de domingo foi gravado antes de o peemedebista viajar para a Bahia, ontem à tarde. Como a votação do STJ ainda não havia terminado, o programa não faz referência à decisão. Quércia volta hoje à noite a São Paulo. Poderá fazer nova gravação para o programa de domingo. Os auxiliares do candidato ficaram surpresos com o resultado da votação. Quércia sempre achou que sairia vitorioso. Mas jamais esperava um placar tão dilatado. Amigos e auxiliares de Quércia estavam eufóricos. Mesmo morando em Israel, o ex-cônsul israelense em São Paulo Tzivi Shazan foi um dos primeiros a ser informado do resultado da votação. Padrinho de casamento de Quércia, Shazan era cônsul em São Paulo quando houve a importação de equipamentos israelense. Uma carta de intenções com Israel deu origem ao negócio. Nicodemus Pessoa, amigo e ex-assessor de imprensa de Quércia, se encarregou de telefonar para o ex-cônsul. Na TV O programa quercista de ontem na TV começou com a vice, Iris Rezende. "O que leva uma mulher, dona-de-casa, de origem simples, ser candidata? Fé em deus, no trabalho que constrói e em Quércia", disse Iris. O peemedebista falou do seu programa de desenvolvimento descentralizado e prometeu casas populares com prestações que não ultrapassem 15% do salário. Texto Anterior: Investigações vão prosseguir Próximo Texto: Som pifa em comício do PT Índice |
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