São Paulo, sábado, 6 de agosto de 1994 |
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Setor de aparas de papel deixa de exportar para não desabastecer
FRANCISCA RODRIGUES
A previsão do setor era comercializar 50 mil toneladas este ano no mercado externo. A decisão foi tomada ontem, em São Paulo, em reunião com o assessor especial de Preços do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari. Na reunião foi discutida também os reajustes de preços do papel. O setor de caixa de papelão queria aumentos entre 8% e 12%. No caso do setor de brinquedos, variava de 12% a 35%, segundo Dallari. Na próxima semana haverá uma reunião intrasetorial de onde deve sair uma proposta para o governo. "Nossa idéia é que pode haver um reajuste –variando por setor– onde o efeito sobre o preço seria, no máximo, de 0,4%. Depois vamos discutir para não haver repasse ao consumidor final", diz o secretário. O secretário se reuniu também com o setor de mármores e granito. Os Sindicatos de Mármores e Granito e de Esquadrias Metálicas deram antecipações aos trabalhadores de 10% e 11,8%, divididos em duas e quatro parcelas, respectivamente. Como as datas-bases são em outubro e novembro, ficou acertado com o governo que esses reajustes seriam absorvidos na margem dos fabricantes e não serão repassados aos preços, afirma Dallari. Com relação às suas declarações sobre os reajustes salariais nas datas-bases serem repassados aos preços, Dallari não quis fazer comentários. "Minha posição é a mesma divulgada pelo governo", disse.(Francisca Rodrigues) Texto Anterior: Isabella Rossellini posa para Mesbla Próximo Texto: Saldo da poupança vai a R$ 40,7 bi em julho Índice |
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