São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994 |
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Executiva do PL exige renúncia do candidato
INÁCIO MUZZI
Às 10h a Executiva se reunirá na liderança do PL na Câmara, para ouvir a defesa do candidato sobre a acusação de manipulação da venda de bônus eleitorais, denunciada pela Folha. Dificilmente o candidato conseguirá reverter a posição da maioria da Executiva, que ontem se esboçava francamente favorável à renúncia. A defesa de Rocha foi taxada de insatisfatória pelas lideranças do partido. A Executiva já tem a solução para a possível resistência do candidato à renúncia: impõe a renúncia do vice e, com base na legislação eleitoral, que não permite candidato sem vice, anula a chapa. Um acórdão do TSE sobre a matéria, emitido numa eleição passada para governo estadual, está de posse da assessoria jurídica do PL. O documento será usado como instrumento de pressão sobre Rocha. O vice, Jadiel Júnior, professor do Colégio Pedro 2º do Rio de Janeiro, é amigo do presidente do partido, o deputado Álvaro Valle (RJ), e não deverá reagir ao pedido para que renuncie. Flávio Rocha tentou escapar ontem à convocação para a reunião da Executiva. Disse a Álvaro Valle que não poderia comparecer, pois tinha uma passeata marcada em Natal (RN). Foi repreendido e confirmou a presença. A repercussão da denúncia da Folha no partido foi a pior possível. Vários candidatos e simpatizantes do PL telefonaram para Valle e outras lideranças defendendo a renúncia de Rocha. Colaborou William França, da Sucursal de Brasília Texto Anterior: PL veta programa de Rocha Próximo Texto: PL de São Paulo culpa candidato Índice |
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