São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994
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Estrangeiros criam 'índice' e medem risco

JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Brasil, México, Argentina, Malásia e Coréia são como ações em uma hipotética Bolsa mundial. Todos estão credenciados a receber dinheiro estrangeiro.
Cada país tem moeda, economia, situação política e riscos diferentes, o que obrigou os fundos a adotarem uma série de critérios.
O primeiro foi a adoção de filtros. Por exemplo, se a moeda do país é conversível ou não, em que pé está o programa de privatização etc. Daí surge uma pré-seleção.
Em cada um dos países "classificados" se adota uma medida-padrão. Ela é a relação do PIB e o valor global das ações em Bolsa.
Esta relação é uma forma de medir a possibilidade de ganho do eventual investimento.
Depois, os fundos montam uma espécie de índice global dos mercados emergentes. Cada país é uma ação e tem um peso. O peso do Brasil é de aproximadamente 22% e o do México, 35%.
Com esse painel tomam-se as decisões de investimento.(JCO)

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