São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994 |
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Estudante quer ser profissional
VALMIR STORTI
Folha - Você já conhecia algum dos outros alunos? Yasuo Tanaka - Não, o Japão é um país muito grande. Conheci todo mundo na viagem. Folha - Como você conheceu o futebol no país do beisebol? Tanaka - Foi logo que comecei o ginásio. Tinha 12 anos, vi o pessoal jogando e gostei. Folha - Isso foi antes da J-League? Tanaka - Foi. Quando a liga profissional chegou ao Japão, eu já jogava. Folha - O que fez você vir treinar no Brasil? Tanaka - Eu jogo na minha escola e gostaria muito de chegar na J-League, se possível no Osaka, que é o time de onde moro. Folha - Gosta de algum jogador brasileiro? Tanaka - Gosto do Zico, mas não conheço muitos além dos que jogam no Japão. Folha - Você está se preparando para outra profissão? Tanaka - Não. Eu estou estudando, mas quero ser jogador. É uma profissão que paga bem. Folha - Quando você joga no Japão? Tanaka - Depois da aula, de segunda a sexta, das 16h às 18h e nos sábados, depois do meio-dia. No domingo de manhã também. Folha - Quando termina o ginásio? Tanaka - Eu já estou no terceiro ano e devo terminar em março do ano que vem. Depois, devo prestar concurso para admissão no colégio. Folha - Então você não volta para o Brasil no ano que vem? Tanaka - Meus pais se divorciaram e eu moro com minha mãe e uma irmã. Se tiver dinheiro, volto, senão continuo no Japão. Texto Anterior: Clube monta um time de japoneses Próximo Texto: Edmundo segue a trilha de Romário Índice |
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