São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Comprador alerta para problemas de acabamento
CARMEN BARCELLOS
Renato Nonno, 26, administrador de empresas, conta que teve que ameaçar com o cancelamento do contrato para que a construtora colocasse forro na varanda. "Mesmo constando no contrato, eles não queriam colocar", diz Nonno, que comprou uma casa pré-fabricada de 280 m2, na zona norte de São Paulo, onde pretende morar assim que casar. Ele alerta para que não se deixe nenhum item sem constar no contrato. "Eles não cumprem com o que dizem e cobram por fora". Outro conselho de Nonno é para que as parcelas sejam pagas só depois da conclusão de cada etapa da obra. "Encerrei o pagamento quando ainda faltava uma viga para ser lixada e envernizada. Nunca mais apareceu ninguém para concluir o serviço", diz. O engenheiro Miguel Faddul, 52, teve que contratar um eletricista para refazer as instalações elétricas."A fiação era inadequada e houve sobrecarga", explica. Depois de dois anos, outro problema: as laterais do telhado começaram a ficar inclinadas, sinal de que foram construídas com madeira verde. A própria construtora corrigiu os desvios. Apesar dos problemas, Faddul, dono de uma casa de 196 m2, num condomínio fechado na zona norte, não se arrepende de ter optado pela pré-fabricação. "Seria uma estupidez construir uma casas dessas por conta própria. Muito mais caro, demorado e trabalhoso", diz. Faddul e Nonno destacam que é necessário verificar as obras pelo menos uma vez por semana, com atenção para a parte elétrica e os acabamentos. (CB) Texto Anterior: Durabilidade depende do tipo de construção Próximo Texto: IPT usa pinus e eucalipto Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |