São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994 |
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"Speed" tem ação e humor
SÉRGIO AUGUSTO O filme do ano estréia sexta-feira. Não é europeu, nem sério, nem profundo, mas um autêntico "movie", que não pára um minuto, deixando a platéia com o estômago na boca, o coração na mão e os nervos em pandarecos. Mais que um filme-desastre, "Velocidade Máxima" é uma pororoca de adrenalina. E um show de virtuosismo técnico sem defeitos colaterais.Inventivo, excitante e muito bem escrito, "Speed" ultrapassa com bom humor as barreiras da violência, tira fino dos clichês do gênero, não derrapa em nenhuma curva sentimental –e confirma a tese de que a única arte em que os americanos não perderam a mão foi o cinema de ação. Quase toda a ação se passa num ônibus em desabalada corrida por Los Angeles. Se correr menos de 50 km/h, a bomba que nele implantou o psicopata Dennis Hopper explode. Se algum dos seus passageiros saltar, idem. O que fazer? O agente da SWAT Jack Traven (Keanu Reeves) tenta tudo, inclusive o inimaginável. Velocidade Máxima (Speed). EUA, 1994. Direção de Jan De Bont. Estréia prevista para sexta, 12. Salas e horários a confirmar. Texto Anterior: A outra imagem do pintor Próximo Texto: Encare o carro sem pânico Índice |
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