São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994 |
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Estabilidade marca ritmo da microindústria
DA REDAÇÃO Microindústria mantém estabilidadeA atividade da micro e pequena indústria se mantém em compasso de espera. Os Indicadores Folha-Sebrae, publicados com exclusividade pelo Tudo, mostram que o nível de atividade do mês de junho ficou praticamente igual ao de maio, com uso de 69% da capacidade instalada. O patamar, no entanto, é superior ao do mesmo período do ano passado, que foi de 66%. Entre os ramos de atividade pesquisados, destaca-se madeira com uso da sua capacidade industrial na faixa dos 72%. Alimentação também apresentou um percentual superior à média: 70%. Para julho, os empresários também previam estabilidade: 58,7% esperavam produção igual à de junho; 26,6%, superior e 14,8%, inferior. A mão-de-obra ocupada teve uma ligeira queda (0,5%), retomando uma tendência que havia sido interrompida no mês de maio. O nível de emprego cresceu apenas em Salvador e Curitiba: 1,9% e 0,7%, respectivamente. Entre os setores, madeira também se destaca como o único onde o número de funcionários aumentou: 0,9% no total. Para 87% dos entrevistados, o nível de emprego se manteve estável no mês de julho; 7,3% acreditam em crescimento e 5,7%, em redução. A tendência de concentração do custo com funcionários na faixa de dois a cinco salários mínimos, detectada até abril, sofreu ligeira modificação em favor das faixas mais elevadas, nos meses de maio/junho, de acordo com os Indicadores. Em relação às regiões metropolitanas, notou-se maior concentração nas faixas mais altas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba e entre as empresas da área de metalurgia. Os projeto Indicadores Folha-Sebrae é uma realização de Gláucia Vasconcellos Vale (supervisão), Araguacy Affonso Rego, Carlos Henrique Rocha e Michel Veranei Bechara, do Sebrae Nacional, e de Marco Antonio de Souza Aguiar (consultor); a pesquisa de campo é coordenada por Ricieri Negrini (Sebrae SP), Nair Aparecida Andrade (MG), Lucila Coimbra Fenilli (RS), José Osvaldo Ramos (PE), Mario Toyaki Sakimoto (PR) e Lielson Almeida Coelho (BA). Texto Anterior: Novo serviço detecta cheque sem fundo Próximo Texto: Comércio de cesta básica exige eficiência Índice |
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