São Paulo, terça-feira, 9 de agosto de 1994 |
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Agitadores depredaram, diz PM
SÉRGIO TORRES
Barreiro afirmou ter certeza de que a maioria dos manifestantes não era de camelôs. "As depredações não foram praticadas pelos camelôs, mas por pessoas que se aproveitaram, agitadores", disse o coronel. Barreiro negou que a polícia tenha demorado a agir contra os manifestantes, apesar de as primeiras duas tropas de choque terem chegado às imediações da rua Uruguaiana –um dos focos do quebra-quebra– duas horas e meia após o início da confusão. "A PM agiu de acordo com a necessidade", afirmou ele. O gerente da loja de departamentos Magal (rua Sete de Setembro), José Bispo, discordou do comandante da PM. "Faltou polícia. Os camelôs mandaram na cidade esta manhã." Armado com uma barra de ferro, Bispo, 36, distribuiu golpes em todos os que se aproximavam da fachada da loja. O gerente do Ponto Frio da rua Uruguaiana, José da Rocha, 41, disse que no momento do tumulto havia cerca de 200 pessoas na loja, entre clientes e funcionários. "Ninguém se entendia, tal o pânico. Vou proibir minha mulher de vir ao centro esta semana."(ST) Texto Anterior: Camelô saqueia e destrói loja no Rio Próximo Texto: 'Se for preciso, faremos de novo', diz camelô Índice |
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