São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 1994 |
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Grupo Viva Rio entrega manifesto a militares
ROBERTO MACHADO
Pela manhã, a direção do movimento já havia se encontrado com o comandante do 3º Comar, (Comando Aéreo Regional), brigadeiro Silva Gomes. No manifesto, há sugestões para estimular o policiamento comunitário e o aumento da repressão a contrabando de armas e tráfico de drogas. Segundo o professor Rubem César Fernandes, presidente do Viva Rio, "os comandantes insistiram nas restrições legais existentes a uma eventual colaboração das Forças Armadas". "A atuação das Forças Armadas deve se dar nos limites da lei. E é importante que a autoridade do governo estadual seja respeitada", afirmou Fernandes. Na segunda-feira, o manifesto foi entregue ao comandante do Comando Militar do Leste, do Exército, general Edson Alves Mey. Hoje pela manhã, a coordenação do movimento se reunirá com o cardeal dom Eugênio Salles e pedirá apoio da Cúria Metropolitana ao plano de policiamento comunitário intensivo de Copacabana. O plano pretende articular Polícia Militar, Guarda Municipal e comunidade no policiamento do bairro. O Viva Rio vai propor que a Cúria Metropolitana mobilize voluntários da paróquia de Copacabana para o projeto elaborado pela Polícia Militar. O Viva Rio é um movimento sem caráter partidário, formado por empresários, artistas e profissionais liberais, que tem por objetivo ajudar a combater a violência e acabar com a imagem negativa da cidade. O movimento está formando uma comissão para analisar, junto com o governo do Estado, medidas que possam ser tomadas para a redução da criminalidade. Texto Anterior: Policiais protestam por aumento salarial em SP Próximo Texto: Advogado nega autenticidade de lista do bicho Índice |
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