São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994
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ACM evita comentar divergência com FHC

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O ex-governador Antônio Carlos Magalhães (PFL) disse ontem que "qualquer divergência que houver com FHC será depois da eleição".
"Acho mais importante a eleição para o Brasil do que eu exercer o meu direito normal de ser vaidoso", disse.
O ex-governador disse também que seu estilo político "é muito diferente do senador Fernando Henrique Cardoso" (candidato à Presidência da coligação PSDB-PFL-PTB)).
Pouco antes de receber o atacante da seleção brasileira, Bebeto, no Palácio de Ondina, ACM disse também "que não aceita provocação de nenhuma parte".
Esta semana, em um programa de televisão, FHC disse que "seu estilo político era muito diferente do de ACM".
Segundo Antonio Carlos Magalhães, FHC lhe fez um elogio durante o programa. "Ele disse que sou ágil e agressivo".
ACM afirmou que o momento agora é de garantir a eleição de FHC e lhe dar sustentação política no Congresso.
Ontem em Brasília, Fernando Henrique Cardoso gastou o dia em reuniões analisando as últimas pesquisas eleitorais e cuidando do destino do Plano Real.
No final da tarde, ele foi ao Planalto conversar com o presidente Itamar Franco sobre o aumento do funcionalismo civil e militar.
Como ACM, o candidato ao Senado pelo PSDB de São Paulo, José Serra, já acredita nas possibilidade de vitória de FHC no primeiro turno das eleições.
A avaliação otimista de Serra foi feita ontem depois de uma visita ao comitê eleitoral do candidato tucano. "Não identifico fatores de freio nem na subida de FHC nem na queda de Lula", disse Serra.
O ministro da Cultura, Luiz Roberto do Nascimento e Silva, foi ontem ao comitê do tucano dar seu apoio ao candidato.
Colaborou a Sucursal de Brasília

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