São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 1994 |
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Linhagem direta José Aparecido de Oliveira, hoje embaixador brasileiro em Portugal, era um jovem advogado de Minas Gerais, vivendo no Rio de Janeiro no início da década de 60, quando Jânio Quadros o convidou para ser seu secretário particular na Presidência da República. Nesse cargo, entre outras funções, José Aparecido viajava com frequência a São Paulo para contatos políticos, inclusive com lideranças do setor empresarial. Numa dessas reuniões, a conversa sobre política e economia corria solta quando um representante da chamada nata do empresariado paulista –um legítimo "quatrocentão"– perguntou ao jovem assessor presidencial: – Diga-me, o senhor pertence a que ramo da família Oliveira em Minas Gerais? José Aparecido sentiu que o homem queria saber se ele tinha "boa estirpe". E respondeu ao empresário, que mantinha um largo sorriso como se estivesse satisfeito com sua própria pergunta: – Na verdade, não sou de nenhum ramo dos Oliveira. Vou contar um segredo: sou mesmo é descendente direto de Nossa Senhora Aparecida! Texto Anterior: Última esperança ; Injeção de ânimo ; Elevando a temperatura ; Cidade grande ; Pequeno atraso ; Enroscado ; Visitas à Folha Próximo Texto: A mágoa é real Índice |
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