São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994
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Afilhado de ACM é favorecido

ELVIS CESAR BONASSA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Individualmente, o governo da Bahia é o maior favorecido com a fartura de distribuição de recursos que começou em junho, nas destinações diretas aos Estados.
Sem contar a verba que seguiu direto para prefeituras baianas, o governo de Antônio José Imbassahy (PFL) recebeu a partir de junho R$ 8,32 milhões.
Imbassahy é apadrinhado político de Antônio Carlos Magalhães, principal liderança do PFL e fiador do acordo do partido com o candidato do PSDB à Presidência, Fernando Henrique Cardoso.
A Bahia era um dos Estados onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abria vantagem sobre o tucano.
No raking dos favorecidos, o Maranhão da família de José Sarney, ocupa o segundo lugar com R$ 7,14 milhões. Sarney condicionou o apoio a FHC ao engajamento do governo federal na candidatura de sua filha, Roseana (PFL), ao governo maranhense.
Em seguida vem São Paulo, com R$ 5,74 milhões. Pernambuco, outro Estado em que FHC não vai bem nas pesquisas, é o quarto colocado, com R$ 3,56 milhões.
Nos repasses diretos a municípios, São Paulo aparece na frente com R$ 14 milhões, seguido de Minas (R$ 8,6 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 5,6 milhões).
Mas Bahia e Pernambuco continuam entre os 10 mais beneficiados. As cidades baianas, somando R$ 5,6 milhões, aparecem em quarto lugar. Os pernambucanos (R$ 2,2 milhões) estão em décimo.
A soma total dos recursos (a governos estaduais e municipais) coloca São Paulo em primeiro com R$ 20 milhões.

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