São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994
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Mães aprovam atendimento e serviços

MARIA SANDRA GONÇALVES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A publicitária Sônia Gomes Cardim Dias Fernandes, 35, é mãe de Rodrigo, de 10 anos, e Rafael, de 4. O primeiro passou sua fase bebê dividido entre os cuidados da mãe e a casa de parentes e amigos.
Mas quando Rafael nasceu, Sônia tinha menos tempo disponível e resolveu matricular o menino na Pan-American.
"A escola é perfeita para profissionais que, como eu, têm horários irregulares", diz. As duas crianças ficam 12 horas fora de casa.
Sônia considera positivas a sociabilização da criança e a facilidade de acesso que os pais têm à Pan-American.
Segundo ela, é possível visitar a instituição a qualquer hora. "Sem a escola eu não poderia me dedicar tanto à minha vida profissional", garante Sônia.
A gerente de marketing Ana Sílvia Carvalho, 37, viaja com frequência e pensa da mesma forma. "Sem a Ponto Omega eu teria que deixar meus compromissos de lado", diz.
A instituição foi indicada pelo pediatra de seu primeiro filho, Rafael, 4. Atualmente, ele frequenta a pré-escola, que fica em uma unidade diferente do berçário.
Quem está no berçário é Júlia, 10 meses, a filha caçula de Ana. "Tudo lá é planejado e até os pais assistem palestras sobre saúde e educação", diz.
A Ponto Omega também indica seus próprios funcionários como baby-sitters quando os pais requisitam.
"Temos confiança porque já conhecemos os profissionais", diz Ana.
Um dos "perigos" da permanência de filhos muito pequenos por um período longo longe dos pais é o apego às professoras e babás. Não é raro encontrar crianças que se tornam, temporariamente, mais dependentes das "tias" da escola do que dos próprios pais.
O psiquiatra Mauro Mercadante recomenda que até os quatro meses de vida as crianças só se separem das mães em casos extremos (leia texto à direita). (MSG)

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