São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 1994 |
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Credor da Varig discute mudanças na diretoria
DA SUCURSAL DO RIO E DA REPORTAGEM LOCAL A possível modificação do Conselho de Administração da Varig, com a entrada dos credores internacionais McDonnel Douglas (fabricante de aviões) e General Eletric (turbinas) e de um banco brasileiro já foi comentada em reuniões da empresa.No Rio Grande do Sul, na semana passada, as chefias administrativas locais falaram do assunto com os setores de produção, segundo a Folha apurou. A entrada destas empresas no Conselho da Varig faria parte de uma modificação também na estrutura da diretoria da empresa. Estes credores estariam querendo a contratação de executivos não formados no quadro da companhia aérea. Hoje, o presidente é escolhido após assembléia da Fundação Rubem Berta (acionista majoritária, com mais de 85%). O presidente da empresa é o mesmo da fundação. A idéia seria buscar profissionais no mercado para tentar tirar a Varig da difícil situação financeira em que se encontra. A empresa tem uma dívida de US$ 1,9 bilhão. As ações da Varig PN tiveram alta de 18,2% ontem na Bolsa paulista e o papel liderou a alta do índice Bovespa, refletindo notícia de que a empresa buscava acordo com os credores. A General Electric considera definida sua "possível contribuição" para a reestruturação da Varig. Segundo a empresa, esta participação teria sido acertada há duas semanas. A informação é de Alexander Bialer, diretor de Desenvolvimento de Negócios da GE no Brasil. Ele não quis fornecer detalhes e disse que "só a própria diretoria da Varig poderia falar a respeito". Texto Anterior: Estrangeiros mantêm aplicações em Bolsa Próximo Texto: Arrecadação cai 7,49% no primeiro mês do real ; Restituição do IRPF começa em setembro ; Receita fiscaliza empresas compradoras de 'popular' ; Mannesmann tem lucro de US$ 6,9 milhões Índice |
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