São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 1994 |
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Consumo nacional recupera nível de 91
NELSON BLECHER
Pesquisa do instituto Nielsen revela que, em comparação a igual período do ano passado, cresceram as vendas de 65% de 85 cestas de produtos de consumo, 21% permaneceram estáveis e apenas 14% declinaram. "Tudo indica que o mercado tende a retornar aos volumes do início da década", afirma Sonia Bueno, gerente do instituto. Em julho, o impacto do Plano Real atingiu de forma mais acentuada as categorias de produtos de limpeza e de saúde e higiene pessoal do que alimentos e bebidas. É o que mostra o primeiro levantamento pós-plano conduzido pela Nielsen junto às principais redes de supermercados na Grande São Paulo. Houve declínio nos volumes comercializados da esmagadora maioria (91%) dos itens de limpeza e em 60% dos de saúde e higiene pessoal. A venda de amaciantes de roupas caiu 42% e a de sabão e detergentes, 21%; inferior à de desinfetantes (-37%). No grupo de produtos de saúde e higiene pessoal, a maior retração foi de preservativos (-29%) e desodorantes(-20%). Derivados de tomate foi o grupo atingido de forma mais generalizada pela retração. Catchup, molhos, extratos e purê tiveram queda de consumo de 15%, em média. Ainda assim, o declínio foi inferior ao de carnes congeladas (-20%) e margarina (-18%). Os produtos favorecidos pela sazonalidade do inverno –sopas e tabletes de chocolate– conseguiram ampliar vendas em patamar superior a 20%. Outro levantamento nacional mostra que uma proporção pouco inferior (41%) de categorias de alimentos registrou queda nos volumes comercializados. As vendas de sobremesas (pudins, gelatinas e flans) recuaram 17%. Texto Anterior: Supermercados vendem menos Próximo Texto: Presidente do BID participa de seminário ; Restituição do IRPF começa em setembro ; Gerdau tem lucro de R$ 28,9 mi no semestre ; Garimpeiros entram no mercado legal de ouro Índice |
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