São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 1994 |
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Receita arrecada R$ 50.767 de imposto
LILIANA LAVORATI
O relatório preliminar da comissão de sindicância da Receita aponta Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, como o responsável pela não-fiscalização da bagagem do 'vôo do tetra', conforme a Folha antecipou na semana passada. Segundo o relatório, Teixeira teria liderado um movimento junto aos jogadores para que suas bagagens não fossem vistoriadas pelos funcionários da alfândega do Rio. O secretário da Receita, Sálvio Medeiros Costa, disse ontem que o valor do imposto foi apurado com base em informações prestadas pelos próprios passageiros. Segundo Sálvio, "houve precipitação e emoção" no cálculo inicial, que apontou para US$ 1 milhão o valor do imposto devido. Os 71 passageiros que declararam os valores das mercadorias responderam por 13 dependentes. A comitiva também era integrada por outros 18 passageiros (13 desceram em São Paulo e cinco em Recife), que foram revistados pelas respectivas alfândegas, e mais 18 tripulantes. A Receita não divulgou os nomes de quem pagou e dos que ficaram isentos, alegando que isto seria quebra de sigilo fiscal. Segundo o secretário, o processo de cobrança está concluído, mas poderá ser reaberto caso haja algum fato novo que justifique esta providência. O superintendente da Receita no Rio, Serafim Cipriano, disse que os preços das mercadorias declaradas foram checados. A comissão de sindicância nomeada pelo ministro Rubens Ricupero (Fazenda) para apurar de quem foi a responsabilidade pela liberação da bagagem deverá concluir o relatório na quinta-feira. (Liliana Lavoratti) Texto Anterior: Olimpia exige boa arbitragem Próximo Texto: O futebol jamais vai ser como o basquete Índice |
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