São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 1994
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DANIEL PIZA

DANIEL PIZA
DA REPORTAGEM LOCAL

A edição da Bienal Internacional do Livro que será aberta no próximo sábado, em São Paulo, leva o número 13, mas o azar não parece estar assombrando o evento. Ao contrário. As apostas são otimistas e, mais importante, não se concentram no sucesso imediato.
Talvez seja um mercado editorial novo e melhor o que a 13ª Bienal vai descortinar no Pavilhão do Ibirapuera. Em termos de investimento, ao menos, ela oferece uma grande ocasião. Segundo o Sindicato Nacional dos Livreiros, o preço médio dos livros caiu em 27% desde o Plano Real, lançado em 1º de julho.
Poucos setores se beneficiam tanto de uma economia estável no Brasil quanto o de livros. Isso porque, entre outros motivos, acaba-se a vantagem dos livreiros em dispor legalmente de 60 dias para retornar o investimento às editoras –o que as obrigava a embutir a inflação de dois meses no preço do livro. Com expectativas pequenas de inflação, o consumidor paga enfim o preço real do produto.
Além e acima de tudo isso, as editoras capricharam nos lançamentos deste ano. Eles têm uma variedade e qualidade média, agora sim, dignas da terceira maior feira de livros do mundo (depois da de Frankfurt, Alemanha, e de Miami, EUA). Este ano, são mais de 200 estandes –13 de países estrangeiros– e estima-se que eles deverão ser visitados por 1,2 milhão de pessoas, que comprarão 12 milhões de livros até o dia 28.
Este caderno especial, que circula no dia da abertura do evento para profissionais e convidados, traz lista dos principais lançamentos em cada área, mapas, eventos, números e as dicas para você investir melhor no setor do conhecimento.

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