São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 1994
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Didáticos predominam

DA REDAÇÃO

A pesquisa por flagrante do Datafolha não apenas modifica o método corrente de apuração, como trabalha com uma amostragem muito mais vasta que a dos demais órgãos de imprensa. A pesquisa compreende 30 livrarias e 3.627 compradores pesquisados diretamente.
Pelo método de pesquisa indireta, "O Estado de S. Paulo", em sua tabela publicada semanalmente, consulta apenas quatro livrarias em São Paulo. A "Veja" pesquisa junto a 16 livrarias. "O Globo" e o "Jornal do Brasil" fazem consulta semanal a 21 livrarias.
A biografia "Chatô", por exemplo, que está em primeiro lugar entre os de best sellers de não-ficção da Folha, não aparece nas últimas listas publicadas por aqueles jornais na última semana. Todas elas registram livros do americano John Grisham entre os dez mais, ao passo que ele não consta entre os 20 mais vendidos de ficção da pesquisa por flagrante da Folha.
Nenhuma das pesquisas apurou que o "Mini-Dicionário Aurélio" está entre os mais procurados. No ranking do Datafolha, ele ocupa o 7º lugar entre os livros de não-ficção.
Assim como o dicionário, nenhum livro de referência ou didático ocupa lugar de destaque nas listas dos demais jornais. Os livros didáticos, no entanto, representaram em 1993 no Brasil a maior fatia de livros vendidos (30,8%) do mercado.
A pesquisa do Datafolha tende a comprovar o índice, ao apontar, além do "Aurélio", a elevada procura de "Exercícios de Matemática - vol. 2" (4º lugar), "A Mão Livre - A Linguagem do Desenho" (9º), "Fuvest 95 - Resumo e Análise das Obras" (10º), o "Pequeno Dicionário Michaelis - Inglês/Português" (12º) e "La Lingua Italiana" (15º). Entre os livros de referência, constam ainda o "Estatuto da Ordem dos Advogados" (17º) e o "Código de Processo Civil" da editora Malheiros (20º).

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