São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 1994
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PPS espera saída de dirigentes

DA SUCURSAL DO RIO

O vice-presidente nacional do PPS, Sérgio Arouca, disse ontem que o partido espera que os membros do Diretório Nacional que formalizaram apoio a Fernando Henrique Cardoso (PSDB) "se afastem da direção nacional".
Em nota oficial, divulgada ontem, o PPS afirma que a adesão de "alguns filiados" a FHC "foi de natureza estritamente pessoal e um ato isolado que não expressa a vontade do partido".
Segundo a nota, o partido está engajado nas campanhas de Lula(PT), à Presidência, e de Jorge Bittar (PT), ao governo do Rio.
O PPS está coligado com o PT e mais cinco partidos na Frente Brasil Popular, que apóia Lula.
Os dirigentes que "tucanaram" –Givaldo Siqueira, Gilvan Cavalcanti, Sebastião Paixão e Raulino Oliveira– assinaram manifesto suprapartidário de apoio aos candidatos do PSDB à Presidência e ao governo do Rio, Marcello Alencar.
Outros oito militantes do PPS assinaram o documento, que ao todo teve 21 adesões.
Segundo Arouca, os dirigentes não serão punidos e que "seria natural" que eles pedissem afastamento. "Nós rompemos com o centralismo democrático", disse.
Em São Paulo, Lula criticou a reportagem da Folha sobre o caso, publicada na edição de anteontem.

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