São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 1994 |
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Instituto promove turismo com ciência
CARLOS KAUFFMANN
É incorreto chamar de "turista" quem participa desses programas. Melhor chamá-lo de "voluntário", como diz o folheto do Smithsonian. Os voluntários passam a integrar por tempo limitado equipes de pesquisa do Instituto Smithsonian, fundação que mantém o maior complexo de museus do mundo –16 ao todo, reunindo mais de 139 milhões de peças entre objetos e obras de arte. O objeto dessas pesquisas pode envolver, por exemplo, o estudo do comportamento de polvos no noroeste da Austrália, o estudo de religiões de origem africana em Havana (Cuba), passando por artes em Bali, na Indonésia, e chegando até a documentação da feira de antiguidades de Brimfield, no Estado de Connecticut (nordeste dos Estados Unidos). A participação dos "voluntários" nesse tipo de excursão é ativa. Pressupõe trabalho lado a lado com pesquisadores, coletando dados, montando arquivos etc. Para participar desses programas científicos, o candidato deve ter fluência na língua inglesa e muita iniciativa pessoal. Entre os campos de pesquisa estão ciências natural e social, horticultura, museologia, astronomia e história norte-americana. As "contribuições", como são chamados os custos das excursões, abrangem a parte terrestre da viagem –hospedagem, transporte e algumas refeições– e o apoio financeiro à instituição. Além desses programas de pesquisa científicos, há outros mais voltados para o turismo. O contato com a pesquisa não se esgota no período estrito da viagem. O Smithsonian provê farto material preparatório sobre condições de campo, técnicas, objetivos da pesquisa e bibliografia especializada cerca de quatro semanas antes da expedição. Texto Anterior: Outubro é melhor época para viagem Próximo Texto: CONHEÇA AS PRÓXIMAS EXPEDIÇÕES Índice |
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