São Paulo, sábado, 20 de agosto de 1994 |
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Indústrias alimentícias pedem novas análises
DA REPORTAGEM LOCAL A Refinações de Milho, Brasil, que produz o Cremogema, a Produtos Alimentícios Somel (amendoim Somel) e a Apinutri (chá Api-cha) pediram ontem à Vigilância Sanitária Municipal uma nova análise sobre seus produtos, que foram incluídos na lista de "contaminados" divulgada pela Secretaria do Abastecimento de SP.O supermercado Carrefour também pediu a análise do arroz Exato, arroz Requinte, coco ralado Ducoco, patê de sardinha Alcyon e salsicha tipo viena Hans. O secretário do Abastecimento, Waldemar Costa Filho, afirmou ontem que todas as análises estão sendo refeitas e levam de 3 a 20 dias para serem concluídas. Desta vez, as amostras serão colhidas em três partes, conforme determina a legislação. O secretário admitiu ter errado ao colher uma amostra de cada produto. Anteontem, a Vigilância Sanitária divulgou que as marcas de arroz Butuí e Requinte seriam retiradas da lista de alimentos contaminados porque uma nova análise constatou que estão 100% de acordo com a legislação. Waldemar Costa Filho disse ontem que se tivesse esperado 60 dias para divulgar a lista não teria "esse tipo de problema". O promotor Marco Antonio Zanellato, do Ministério Público, deveria enviar ontem à Vigilância Sanitária Municipal um ofício exigindo nova análise dos produtos. O Centro de Vigilância Sanitária Estadual colheu ontem amostras da torrada Van Mill e da linguiça fresca Engenheiro Goulart. As amostras de produtos de origem animal serão analisadas no laboratório do Ministério da Agricultura em Campinas. A Vigilância Sanitária Municipal deveria fazer ontem à noite uma blitz em abatedouros clandestinos. "Este é um trabalho de saúde pública que ninguém está dando importância", disse o diretor da Vigilância, Luiz Colombo. Texto Anterior: Exército realiza corrida para maior de 15 anos Próximo Texto: Confenen desafia Justiça com desrespeito a MP Índice |
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