São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994
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MARISA MONTE

SÉRGIO DÁVILA

Marisa Monte é uma ilha de excelência num país onde carreiras e reputações são construídas com muito lixo, pose e um pouco de cuspe. "A música Marisa Monte tem altíssimo nível" (Nélson Motta, seu "descobridor" e produtor do primeiro disco). "Marisa Monte está muito melhor" (Nazi Valadão, vocalista do Ira! e ex-namorado). "Marisa tem uma capacidade incrível de se fazer clara" (o titã e namorado Nando Reis, participante dos dois últimos discos). "Ela é uma grande cantora" (Arto Lindsay, produtor de "Mais" e deste "Cor-de-Rosa e Carvão"). "É ultramusical" (o multimúsico norte-americano Philip Glass, que toca em "Cor-de-Rosa"). "Um caminhão de pessoa" (Carlinhos Brown, seu mais recente parceiro musical). "Que carisma!" (João Augusto, diretor artístico da EMI-Odeon, sua gravadora).
Marisa Monte controla tudo em sua carreira. É centralizadora e detalhista. Cuida do figurino que vai usar nos shows –chega a costurar sozinha um vestido que não ficou exatamente como queria– às cifras musicais que serão colocadas no encarte do CD. Parte dessa obsessão pelo perfeito chegou às lojas há duas semanas. É seu terceiro disco, "Cor-de-Rosa e Carvão", lançado em 38 países, já com 90 mil cópias vendidas. A tese: tudo que Marisa Monte põe a mão dá certo. Musa, Marisa é a Midas da MPB.

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