São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994![]() |
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Governo define sorte do real, diz Arida
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
O plano irá bem, na opinião de Arida, se o governo não emitir dinheiro para cobrir deficit, para comprar dólares ou para pagar juros. E se continuar a privatização e controlar as estatais. Mas se é duro para o governo, para a economia como um todo o Plano Real é expansionista, nunca recessivo, assegura o presidente do BNDES. Em sua opinião, o programa distribui renda para os mais pobres e instala um clima de confiança para novos investimentos, que já estão ocorrendo. Além disso, sem inflação, a economia tem um ganho geral de eficiência e passa a produzir mais com os mesmos recursos. Forma-se assim um ambiente positivo. Para dar sequência ao plano e retomar o crescimento, Arida considera necessário a "desregulamentação do câmbio", de modo a facilitar o trânsito de moedas, e iniciar as reformas estruturais. Com essa desregulamentação, Arida acha que a cotação do real em relação encontrará seu exato valor de mercado. Considera essencial a privatização dos serviços públicos e de infra-estrutura. E pergunta: se a China comunista está privatizando estradas, por que não aqui? Arida acha que o presidente Itamar Franco não é um fator de instabilidade e agiu de forma a garantir e sustentar o plano. Arida falou à Folha na última sexta, no escritório do BNDES na avenida Paulista, em São Paulo. Texto Anterior: Decisão do STJ muda a situação, diz advogado Próximo Texto: RAIO X Índice |
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