São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 1994 |
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Casa do poeta Matsuo Bashô pode ser visitada
OSNY ARASHIRO
Conhecido pelos seus inspirados haicais –poemas de 17 sílabas, com três versos– Bashô conquistou vários admiradores. Entre eles, o prêmio Nobel Octavio Paz; o poeta concretista Haroldo de Campos; Paulo Leminski; e Olga Savary, que dedicaram traduções e ensaios à sua obra. Uma caminhada por Ueno-shi, na província de Mie ken (a 45 km do autódromo de Suzuka), mostrará que o poeta Bashô é o personagem mais célebre da cidade. Ao desembarcar na estação de Ueno, uma imponente estátua de Bashô dá as boas-vindas ao visitante. Cinco quadras adiante, uma velha casa de madeira escura, telhado de cerâmica e chão de terra batida revela a origem humilde do poeta, que ali nasceu em 1644 e escreveu sua primeira coleção de poemas, "Kaiooi". A visita ao público é permitida desde 1959, quando foi inaugurada a Casa Museu de Matsuo Bashô. Nas paredes, quadros com desenhos e manuscritos do poeta. Na sala estão pendurados o chapéu e as sandálias, símbolos do poeta andarilho, que peregrinou mais de 2.500 quilômetros pelo interior do Japão para escrever seu famoso relato de viagem "Sendas de Oku". Distante três quarteirões da estação fica o Ueno Koen, um enorme jardim que abriga o Castelo de Ueno e dois memoriais a Bashô. (OA) Texto Anterior: Castelo mostra como vivia "shogun" Próximo Texto: Arimatsu leva aos samurais Índice |
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