São Paulo, sexta-feira, 26 de agosto de 1994 |
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Empresário de Maradona pretende recorrer à Justiça Fifa pode impor punições à federação argentina de futebol MÁRIO MAGALHÃES
Maradona foi suspenso por 15 meses de quaisquer atividades esportivas pela Fifa sob a acusação de jogar dopado no jogo contra a Nigéria, durante a Copa dos Estados Unidos. Ele vai escolher entre a Justiça de dois países: Estados Unidos, onde se realizou a Copa do Mundo, e a Suíça, sede da Fifa. A entidade prevê punições a associações nacionais cujos clubes ou jogadores apelam à Justiça comum para resolver problemas futebolísticos. No caso, a ameaça seria contra a AFA (Associação de Futebol Argentina). Franchi acusou o presidente da AFA, Julio Grondona, de contribuir para a suspensão de Maradona do futebol por 15 meses. "Quando houve resultado positivo no exame antidoping na Copa do Mundo, ele me disse que afastou Diego imediatamente da delegação porque havia feito acordo com a Fifa." "Fazendo assim, contou Grondona, a pena seria mínima. Não foi isso o que aconteceu." As edições de ontem dos jornais falavam de Diego Maradona como um ex-jogador de futebol. Um dos poucos que acredita na volta do maior astro da história do futebol argentino é o ex-goleiro da seleção argentina e do Flamengo Ubaldo Fillol. "Não descarto seu retorno. Diego é um fenômeno, um tipo totalmente imperecível. Há pouco tempo o davam como morto, mas ele se levantou e foi jogar o Mundial." O presidente da Argentina, Carlos Menem, criticou a punição. "É muito elevada, me parece demasiada", afirmou. "É uma espécie de perseguição, embora eu não queira usar essa palavra", disse Menem. Durante a partida contra o São Paulo, anteontem, pela Libertadores, a torcida do Vélez Sarsfield cantou várias vezes músicas saudando o jogador argentino. Texto Anterior: Jordan discrimina Barrichello Próximo Texto: Luisinho quer estrear contra o Flamengo Índice |
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