São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994 |
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Um gato, muitos símbolos
INÁCIO ARAÚJO<PW:POPUP,2,0.5>FUTAMI "Um Dia, Um Gato" é um desses filmes que encarnou o espírito de seu tempo. Tudo gira em torno de um gato com a estranha capacidade de tornar transparentes as pessoas, que em contato com ele adquiriam as cores correspondentes a seus sentimentos. Ar do tempo, capítulo 1: os anos 60 foram, por excelência, o momento do combate às aparências, à hipocrisia (ou suposta como tal). Ar do tempo, capítulo 2: os anos 60 são o momento em que se afirma uma das piores pragas do cinema em todos os tempos, o simbolismo. A dúvida que resta, e que a revisão do filme permitirá tirar, é: qual desses dois aspectos era realmente essencial nessa obra. Se for o primeiro, sobrevive um bom documento de época. Se for o segundo, não sobra pedra sobre pedra.(IA) UM DIA, UM GATO (Az Prijde Kocour). Tcheco-Eslováquia, 1963, 103 min. Direção: Vojtech Jasny. Com Jiri Sovac. Legendado. Inédito. Na Bandeirantes. Texto Anterior: A vida de Albert Einstein no GNT; HBO mostra caso Menendez; Keith Richards toca no Multishow; Harrison Ford na Superstation Próximo Texto: Popeye Doyle volta à guerra Índice |
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