São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 1994 |
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Evento quebra recorde de faturamento
EDUARDO SIMANTOB
Até as 15h de ontem, 1.086.469 pessoas já haviam atravessado as catracas e comprado cerca de 13,2 milhões de livros. O faturamento global do evento, segundo previsão dos organizadores, foi da ordem de R$ 66 milhões. Em 92, as vendas foram de US$ 55 milhões. Até as 18h de ontem, apenas duas editoras haviam fornecido um balanço mais acurado. A Melhoramentos declarou ter vendido cerca de 30 mil exemplares. A Companhia das Letras anunciou um faturamento de R$ 156 mil, sendo que "Chatô, o Rei do Brasil", de Fernando Morais, se transformou no carro-chefe de vendas da editora, com 2.300 unidades vendidas. Em comparação com a última edição do evento, em 92, o fluxo de público apresentou algumas diferenças. Durante a semana (de segunda a quinta), registrou-se este ano uma média de visitas 59% superior à de 92 (381.361 em 94, contra 238.673 em 92). Segundo os organizadores, esta diferença explica-se pelo número de escolas visitantes, 200 a mais que em 92. Mesmo assim, várias pessoas declararam que preferiram fugir das aglomerações de sábado e domingo. O primeiro fim-de-semana da Bienal teve 44 mil visitantes a mais que no período respectivo de 92. Mas no último fim-de-semana da Bienal, o público foi bastante inferior: em 92, 131.857 pessoas estiveram presentes na última sexta-feira do evento, 203.816 no sábado e 210.816 no domingo. Este ano, a última sexta registrou um público de 119.423 pessoas, o sábado teve 185.438 e ontem, até as 15h, 110.324. Entretanto a Bienal de 92 teve um dia a mais, devido ao feriado de 7 de setembro. Além disso, o evento ficava aberto das 10h às 22h e, neste ano, o horário de fechamento era às 21h. A 13ª Bienal apresentou também um número recorde de títulos em exposição, 130 mil ao todo contra 122 mil em 92. Texto Anterior: Reflexão sobre a Bienal Próximo Texto: Kiss monta circo no Monsters of Rock Índice |
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