São Paulo, terça-feira, 30 de agosto de 1994 |
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São Paulo abre a temporada das flores
SUZANA BARELLI
A maior delas acontece em Holambra, onde o visitante poderá ver, até o dia 18 de setembro, mais de 2.000 variedades de flores e plantas na 13ª Expoflora. Emancipada em 1991, a cidade foi criada por imigrantes holandeses, que na década de 50 fundaram a Cooperativa Agropecuária de Holambra. Em Arujá, a 35 km a noroeste de SP, a atração são as orquídeas, algumas delas, como a "chuva-de-ouro" e "lírio-da-paz", exportadas para o Japão. A rota das flores passa também por Atibaia, 65 km a norte da capital, onde além dos vasos de violetas, azaléias, crisântemos e orquídeas, os agricultores oferecem aos visitantes morangos e cogumelos produzidos na região. Os produtores estão otimistas nesta primavera. "A exposição acontece com a perspectiva de aumento do consumo de flores", diz Nopuyuki Hiranaka, da Associação Hortolândia de Atibaia. No Brasil, o consumo anual de plantas é estimado em US$ 4 por habitante. Na Argentina o valor é bem maior: US$ 25 por habitante. As exposições acontecem, ainda, em um período de alta no preço das flores, que subiram após as geadas de junho e julho. O maço do crisântemo, por exemplo, passou de R$ 1,56 (maio) para R$ 3,67 (julho) para o produtor. LEIA MAIS Sobre flores na pág. 4 Próximo Texto: Seca atrasa preparo do solo para milho Índice |
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