São Paulo, sexta-feira, 2 de setembro de 1994 |
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Emissão de moeda chega a R$ 7,83 bi
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Trata-se de emissão sadia, disse Malan, destinada apenas a atender a demanda por moeda, que cresce enormemente numa economia sem inflação. Sem o temor da perda diária, as pessoas passam a carregar mais dinheiro vivo ou a deixá-lo em depósitos à vista. É o fenômeno conhecido como remonetização. A emissão de dinheiro é inflacionária quando se destina a cobrir gastos do governo ou à compra de dólares que entram no país. Mas nenhum centavo foi emitido para esses fins, conforme mostra documento do Banco Central enviado ao Congresso Nacional, prestando contas da política monetária. Em 30 de junho, a quantidade de cruzeiros em circulação equivalia a R$ 3,538 bilhões. Um mês depois, chegava-se a R$ 6,496 bilhões, com crescimento de quase 3 bilhões. Em agosto, o crescimento foi menor, em torno de 1,4 bilhão. Com essa redução da velocidade de remonetização, Malan acredita que se chegar a 30 de setembro abaixo do R$ 9 bilhões, que é meta estabelecida. Texto Anterior: SAF investiga corrupção nas privatizações Próximo Texto: Metalúrgicos pedem 54,28% de reajuste Índice |
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