São Paulo, sexta-feira, 2 de setembro de 1994 |
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Rejeição ao PT cresce no NE
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
Já Fernando Henrique manteve uma taxa de rejeição de 13%. Mas ela cresceu quatro pontos percentuais no Norte/Centro-Oeste e dois pontos no eleitorado com curso superior e/ou que ganha mais do que dez salários mínimos. A comparação do perfil da rejeição de ambos favorece o tucano não só porque ele tem um índice três vezes menor. As camadas do eleitorado em que o candidato do PSDB é mais rejeitado são as que têm o menor número de eleitores. Já o candidato do PT teve seu índice de rejeição aumentado justamente nas camadas mais numerosas do eleitorado. A comparação dos dados das pesquisas dá margem a duas hipóteses. O esforço empreendido pelo PT em seu programa de TV, apelando para a emoção, para aparar arestas negativas na imagem de Lula ainda não parece ter surtido efeito para a maioria dos eleitores. Já as críticas racionais aos primeiros problemas do real, como o IPC-r de 5,6%, podem dar uma pista do aumento da rejeição de FHC entre o eleitorado com curso superior. Texto Anterior: AGENDA DOS CANDIDATOS Próximo Texto: Quem vota em Quércia, Brizola e Enéas? Índice |
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