São Paulo, sexta-feira, 2 de setembro de 1994 |
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Empresas deixam de faturar US$ 6 mi
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS As dez indústrias que pararam ontem em Cubatão deixaram de faturar US$ 6 milhões. O cálculo é do diretor do escritório regional da Ciesp, Roberto Gozzi.Segundo a Cosipa, a perda no faturamento da empresa foi de R$ 2 milhões. Deixaram de ser produzidas 4.000 toneladas de ferro gusa e 5.000 toneladas de aço líquido. Segundo Gozzi, as indústrias de Cubatão "não são culpadas pela decretação do estado de emergência". Ele disse que desde o último dia 25 a região enfrenta falta de ventos para dispersar os poluentes. "É a mesma coisa que um carro com o motor ligado dentro de uma garagem. Sem vento, o material liberado pelas indústrias foi se concentrando", afirmou. Para o prefeito de Cubatão, José Osvaldo Passarelli (PFL), os índices de poluição "são bem menores do que os de São Paulo". Ele afirmou que a poluição "se restringe ao vale do rio Moji, onde estão as indústrias, não atingindo o restante da cidade". Texto Anterior: Poluição põe Cubatão em emergência Próximo Texto: SP entra em estado de atenção Índice |
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