São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994
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Tulku mantém lado criança

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Embora seja um tulku budista, Wyatt Arnold não perdeu seu lado criança, apesar do tempo para brincadeiras ser curto.
O garoto adora beisebol e aprendeu a gostar também do "soccer" (futebol). Pela TV, acompanhou a Copa dos Estados Unidos e gostou do desempenho da seleção do seu país. "Achei bom."
O menino se prepara para se mudar com a mãe para o principal centro budista de Rimpochê, no norte da Califórnia (EUA).
Ele vai deixar a escola judaica, tida como de boa disciplina, e se transferir para uma escola pública. Wyatt está no segundo ano do primeiro grau e sente falta dos amigos de escola. "Tenho saudades."
O dia do tulku ocidental começa cedo. Das 6h às 7h30, medita com Rimpochê. Depois, vai para a escola. À tarde, recebe os ensinamentos e, quando sobra tempo, brinca.
A noite quase sempre é reservada para as cerimônias budistas. Durante os ensinamentos e as cerimônias, Wyatt veste o traje típico dos líderes budistas, uma espécie de sarongue e uma blusa cavada.
A vinda do Tulku Wyatt ao Brasil faz parte dos ensinamentos. Ele fez ainda visitas ao zoológico, a Ouro Preto e a um sítio na região metropolitana de Belo Horizonte.
O que mais lhe agradou no Brasil foi a comida. "Mais a melancia", afirmou Tulku Wyatt.

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