São Paulo, segunda-feira, 5 de setembro de 1994 |
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Aspirina protege infartados
JAIRO BOUER
Segundo Marcello Simaro Barduco, cardiologista do Incor (Instituto do Coração), a proteção se deve à propriedade da Aspirina de inibir a agregação das plaquetas (partículas do sangue responsáveis pela coagulação). O sangue das pessoas que usam diariamente a Aspirina demora mais tempo para coagular e tem menor chance de "entupir" artérias que irrigam territórios nobres como o coração e o sistema nervoso central. Barduco explica que as doses utilizadas –ao redor de 100 mg ao dia– equivalem a um comprimido diário de aspirina ou AAS infantil. O benefício do ácido acetil-salicílico não pode ser compartilhado pelas pessoas com problemas estomacais (gastrites e úlceras) ou por aquelas que apresentam reações alérgicas ao produto. Um estudo com mais de 20 mil pacientes (ISIS-2) realizado em vários centros nos Estado Unidos conseguiu demonstrar que o uso da Aspirina desde a fase aguda de um infarto aumenta efetivamente a sobrevida dos pacientes. (JB) Texto Anterior: Analgésicos em excesso pioram dor de cabeça Próximo Texto: Uso por mulheres grávidas deve ser evitado Índice |
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