São Paulo, quarta-feira, 7 de setembro de 1994 |
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Brizola tenta se ligar a líderes nos Estados
FERNANDO MOLICA
A vinculação da campanha presidencial às estaduais começou a ser feita no último domingo e será explorada até as eleições. Isto, sempre ao final de cada programa do horário gratuito da TV. Brizola ontem anunciou que, no programa de hoje, o eleitor será lembrado que, em Minas Gerais, ele apóia Hélio Costa, do PP. Agora, o presidenciável quer aproveitar o prestígio e os palanques de candidatos bem colocados nas pesquisas. Estes são os casos de Costa em Minas; João Durval, do PMN baiano; e Miguel Arraes, do PSB de Pernambuco. Ontem, ao chegar a Patos de Minas (MG), o pedetista ressaltou que era o único candidato à Presidência que poderia declarar abertamente seu apoio a Hélio Costa. Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, foi impedido de manifestar seu apoio ao candidato do PP pelo tucano Eduardo Azeredo, que disputa o governo de Minas. A vinculação será feita mesmo nos casos em que a recíproca não seja tão verdadeira. Até agora Brizola não conseguiu subir em um palanque ao lado de Costa. Em Uberaba (MG), Brizola disse duvidar que o candidato do PDT no Paraná, Jaime Lerner, tenha declarado apoio a FHC. Ontem, o tucano participou ao lado de Lerner das atividades de sua campanha. Brizola afirmou, em Uberlândia, que seu partido e o PT já tinham entrado com o pedido de impugnação da candidatura de FHC em razão do uso da máquina do governo em favor do tucano. Em São Paulo, os petistas informavam que amanhã os advogados dos dois partidos se reúnem para estudar as medidas junto à Justiça. Colaboraram a Reportagem Local e a Agência Folha Texto Anterior: Lucena admite ter usado gráfica do Senado Índice |
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