São Paulo, quarta-feira, 7 de setembro de 1994 |
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Estoques do varejo estão enxutos
MÁRCIA DE CHIARA
"Estamos trabalhando com mercadorias para 20 dias. Em épocas normais nossos estoques davam para dois meses", diz Natale Dalla Vechia, diretor da Loja Cem, com 49 lojas no Estado de São Paulo e Minas Gerais. Na loja A Barateira os estoques de geladeiras e fogões estão 50% abaixo do normal, informa Isaac Liberman, proprietário. "Está faltando, mas não está secando", diz Antonio Mafuz, dono de 60 lojas que levam seu nome espalhadas pelo estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso. Em épocas normais o volume de geladeiras, fogões, freezers e televisores dava para 45 dias. Hoje, no entanto, não passam de dez dias, conta Mafuz. Como só vende produto que está no depósito, Mafuz conta que está perdendo metade das vendas por falta de produto. Para driblar a escassez e garantir o faturamento do mês, a G. Aronson desde ontem está vendendo eletrodomésticos para entrega futura. Isto é, o comprador escolhe o produto que está exposto na loja, paga metade do valor. O restante ele quita depois de um mês, quando a mercadoria for entregue, explica Girz Aronson. "Só em um loja fechamos hoje (ontem) dez negócios desse tipo." Lojas de maior porte, no entanto, negam estejam ocorrendo problemas no abastecimento. "Nossos estoques estão normais", diz Sérgio Orciuolo, diretor de promoções do Mappin. A Arapuã diz que a situação está se normalizando. LEIA MAIS sobre vendas à pág. 2-3 Próximo Texto: Desgaste temido; O que piora; Garantindo apoio; Outra invasão; Chips com selo; No Mercosul; Sorriso amarelo; Reunião agendada; Choque inexistente; Realidades diferentes Índice |
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