São Paulo, quinta-feira, 8 de setembro de 1994
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Salário ajuda família adotiva

DA FOLHA ABCD

Há quatro anos, quando estava na Fubem (Fundação do Bem-Estar do Menor de São Bernardo), Ahilton Roso Neto, 14, esperava ser adotado por uma família e nem pensava em estudar mecânica.
A adoção de Ahilton foi aprovada em 90. Hoje, ele ajuda sua família com o dinheiro que ganha no curso da Maxion, que começou a fazer em junho passado.
"Dou tudo para a minha mãe. É ela que administra as despesas de casa", afirmou.
A família vive com pequenos trabalhos realizados pelo pai, ferramenteiro desempregado há oito meses, a pensão da avó aposentada e a bolsa de um salário mínimo –R$ 70 este mês– recebida por Ahilton.
"Quero aproveitar ao máximo esta oportunidade", diz o futuro mecânico.

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